Vejo um arco-íris.
Aquele arco-íris do pote de ouro, do casamento da viúva, do dia chuvoso. Aquele arco-íris, que nunca escapa do comentário manjado: "Olha o arco-íris!", que por sua vez nunca deixa de desviar os olhares de todas as almas presentes. Aquele mesmo.
Vejo um arco-íris.
Um arco-íris gigante, aquele das nuvens, do tamanho do céu. Aquele arco-íris de todos os dias, que muda de cor de acordo com a angulação em relação ao sol. Aquele que colore as nuvens, de todas as cores. Aquele mesmo.
E vejo um arco-íris.
O arco-íris da vida.
domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
Rotina
E ele entra em casa com uma aparência normal. Tranca a porta como todo dia. Anda, tropeça, cai, levanta, cai novamente, levanta entra no quarto. Mulher:
-Que foi, amor?
-Ahn?
-Que?
-Como se atreve?
-Você!
-Como?
-Quê?
-E com orgulho!
-Não!
-Não!
-Repete!
-Hein?
-Han?
-Vadia.
Ele se deita.
E ela se levanta, sai do quarto, cai, levanta, tropeça, cai novamente, levanta, anda. Destranca a porta como todo dia. Sai de casa com uma aparência normal.
-Que foi, amor?
-Ahn?
-Que?
-Como se atreve?
-Você!
-Como?
-Quê?
-E com orgulho!
-Não!
-Não!
-Repete!
-Hein?
-Han?
-Vadia.
Ele se deita.
E ela se levanta, sai do quarto, cai, levanta, tropeça, cai novamente, levanta, anda. Destranca a porta como todo dia. Sai de casa com uma aparência normal.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
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