quinta-feira, 22 de julho de 2010

Enquete 1

São essas tragédias que acontecem com figuras públicas, às quais temos acesso, que deixam todos chocados. O sofrimento de uma mãe que perde um filho é incomensurável, eu suponho. E aquele sofrimento daquela única mãe, aperta o coração de todas as outras que lamentam em coro “Essa não é a ordem natural da vida”, “Uma mãe nunca poderia velar um filho”. Ora, posso estar falando uma grande besteira, até porque não tenho um filho, apenas uma mãe, mas será mesmo maior o amor que uma mãe sente pelo filho do que um filho pela mãe? Qual o tamanho da diferença entre uma mãe ver um filho partir e vice-versa? Sofrem elas mais do que nós?

Não estou criticando as mães dos corações apertados. Estou simplesmente (e realmente) fazendo uma pergunta. Por favor, aquelas que filhas são e filhos têm, me respondam.

Obrigado.

Post Informal

Maldito seja o solstício de inverno e a inclinação do sol em relação ao equador. O lado bom do inverno é o frio. O ruim é o sol. Ele não incomoda na primevera nem no outono. Maldito seja também o soltício de verão e a inclinação do sol em relação ao equador. Calor dos infernos. Não sei qual dos dois é pior. Acho que o de verão...

O de inverno só incomoda de tarde, quando o sol passa DE LADO no céu (o que que dá na cabeça dele??) e esquenta a sala inteeeeira. Por isso que é bom ter apartamentos virados pro sul. Ou cortinas. Não persianas, porque sempre deixam fendas. A não ser que sejam persianas horizontais, aí tudo bem.

Há duas coisas boas que só se faz nas férias: dormir tarde, acordar na hora do almoço e almoçar; e dormir tarde, acordar na hora do almoço, tomar café da manhã e almoçar 5 horas. Pequenos prazeres da vida. Não ter aula é só um detalhe. Comer bolo de chocolate na casa da vovó também é um ponto importante. Assim como ter o dia inteiro para as coisas que eu quero fazer.

[Pausa para Toddy]

O problema de Guarapari são os prédios. Ainda lembro de quando tinha paisagem... Daí foram construindo prédios e prédios e agora a paisagem se reduziu à metade do que era. Pelo menos a cidade cresce. Daqui a pouco chega um Bob's pra fazer o povo feliz. O problema de investir em Guarapari é que a cidade fica absolutamente deserta dez meses por ano. Só dá muita gente no verão e um pouquinho no inverno.

Falando em problema, por que pessoas com idade (mental) inferior a doze anos gostam de Justin Bieber?

Saída emergencial.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Certeza do Alto

É do alto o melhor ângulo do Rio. Da janela do avião chegando ao aeroporto. Ainda mais se for à tarde, com o céu azul claro pincelado de vermelho, com umas poucas nuvens. Os contornos perfeitos das montanhas delimitados pelo mar. São essas visões, esses momentos de contemplação, que me mostram o tamanho da sorte de alguém que nasceu e que mora nessa cidade, que apesar de tudo, sempre foi e continua sendo mais que maravilhosa. São esses momentos que calcam a certeza de que vale muito a pena viver.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Metáfora

De vez em quando eu penso metaforicamente. Eu acho que grupos de pessoas são planos. E qualquer discórdia, desentendimento ou confusão entre os membros do grupo representa uma perturbação no plano. As ondas assim causadas são as instabilidades decorrentes do fato. Se o grupo for consistente, significa que o meio é dispersivo, ou seja: qualquer perturbação provocará ondas que logo se desfarão. Caso contrário, o meio será pouco dispersivo, e as ondas se propagarão até Deus sabe onde/quando.

Sei lá, mas pra mim faz todo sentido.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Outro daqueles

Parece que este é daqueles que demoram
Que não querem sair, mas que precisam fazê-lo
Que a mão do que os criam não deixam
Mão de onde jorrava criatividade
E que de onde agora não pinga uma só gota dela
Daqueles que angustiam o cidadão que só assim sabe se expressar
Mas que mesmo assim, certa vezes, como esta, não consegue
Culpa deles
Desses que custam

E que se não são algo que preste
Que sejam apenas uma metalinguagem

quinta-feira, 1 de julho de 2010

T.C.O., 6º da série

Contradição é a palavra chave. Chave para tudo. Chave para a inteligência, o desenvolvimento, as atitudes, a gradação, a vida. Me encontro, inusitadamente, em tempos de contradição. Tempos de ambiguidade, de dilema. Nenhuma atitude que precise tomar, somente pensamentos que preciso pensar. Os exércitos de neurônios travam uma árdua batalha, e eu só posso esperar pelo vencedor. Não creio que a situação apresente consequências no plano externo, mas a resposta para qualquer pergunta sobre mim mesmo será, provavelmente, "não sei".

E o que se faz quando se chega ao ponto de não saber inclusive o que quer? Não queira.

Na realidade, a grande dúvida permanece a mesma desde o terremoto psíquico: lamentar por ter acabado ou agradecer por ter começado? Existe a possibilidade de coexistência de ambas as opiniões? Eu, em estado sóbrio de mente, responderia que sim, obviamente. Me surpreendo, hoje, por não saber a resposta. Pois é: embebedaram a minha mente.

Só espero que não fique de ressaca.