segunda-feira, 24 de agosto de 2009

T.C.O., 4º da série

E é nesse ponto que eu me pergunto o porquê da vida. E não encontro uma resposta. E não sei de ninguém que tenha uma resposta. E não sei existe uma resposta. E não sei ainda se é possivel existir uma resposta. Aí eu me pergunto a razão da existência. Existência de qualquer coisa. Tanto das coisas concretas quanto abstratas. Existência. Se fosse eu O Criador, optaria por criar alguma coisa? Pois sim. Mesmo sabendo que tudo aquilo poderia um dia se voltar contra mim. Se eu fosse uma possível partícula, optaria por existir? Pois sim. Mesmo que me arrependesse pelo resto da minha vida. Se eu fosse um tolo, medíocre e incapaz ser humano, optaria por amar? Pois novamente sim. Mesmo sabendo que esse amor pode me levar ao pior sofrimento. Declaro-me corajoso? Não. Declaro-me... inconsciente.

Orgulhosamente inconsciente.