O dinheiro é sujeito à arte, e da arte
vencedor. Se apenas duvidássemos mais dele. Duvidar de nós mesmos. Duvida da
vida? Duvido.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
sem palavras
Sinto que as palavras me traem. Só me vêm
as baratas e oferecidas, que vadiam os cantos óbvios da criatividade. As
afoitas de antes já não me visitam mais. As palavras me traem, mas traí-as
primeiro. Consome, o amor por essas coisinhas. Te requer de inteiro, é carente
de dedicação e compromisso. Tem de se ser delas pra que elas tuas sejam também.
Tem de se falar por elas, ser pra sempre a expressão do escrito. E querer sê-lo
mais do que qualquer outra necessidade. É difícil, mas me satisfaz. Me faz também, me salva também, muitas vezes. Peço
o perdão das palavras, que não só me eternizam, mas também me colorem o mundo e
perpetuam tudo que há dentro dele.
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