Queria eu
também ser apenas o que se é.
À beira do
Léman,
No arrebol
da Romandia,
Me floresce
no peito a certeza da vida.
E o segredo
suíço é sabido,
À precisão
da beleza,
À prudência
da maravilha.
Minha
desconfiança é plural, mas
o lago,
os alpes,
a neve,
e o nada dizem
também respeito a mim.
Porque o
mundo é dos apaixonados,
E a meu ver o que é se ser é ser assim.
Gabriel Abreu
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