quarta-feira, 26 de setembro de 2012

meu sou


Queria eu também ser apenas o que se é.

À beira do Léman,
No arrebol da Romandia,
Me floresce no peito a certeza da vida.
E o segredo suíço é sabido,
À precisão da beleza,
À prudência da maravilha.

Minha desconfiança é plural, mas
o lago,
os alpes,
a neve,
e o nada dizem também respeito a mim.

Porque o mundo é dos apaixonados,
E a meu ver o que é se ser é ser assim.

Gabriel Abreu

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