quinta-feira, 22 de julho de 2010

Enquete 1

São essas tragédias que acontecem com figuras públicas, às quais temos acesso, que deixam todos chocados. O sofrimento de uma mãe que perde um filho é incomensurável, eu suponho. E aquele sofrimento daquela única mãe, aperta o coração de todas as outras que lamentam em coro “Essa não é a ordem natural da vida”, “Uma mãe nunca poderia velar um filho”. Ora, posso estar falando uma grande besteira, até porque não tenho um filho, apenas uma mãe, mas será mesmo maior o amor que uma mãe sente pelo filho do que um filho pela mãe? Qual o tamanho da diferença entre uma mãe ver um filho partir e vice-versa? Sofrem elas mais do que nós?

Não estou criticando as mães dos corações apertados. Estou simplesmente (e realmente) fazendo uma pergunta. Por favor, aquelas que filhas são e filhos têm, me respondam.

Obrigado.

3 comentários:

Anônimo disse...

eu sou filha. minha mãe deve ser a figura mais importante da minha vida. minha maior conselheira, pessoa que me conforta, anima e alegra. não acho que ela me ame menos. aliás, acho que são sentimentos, amores diferentes, sem comparação.

Anônimo disse...

Eu sou suspeita para responder a essa questão! Por quê, vocês me perguntariam... São vários os papéis sociais que eu assumo ao longo da vida: filha, aluna, professora, mãe, dona de casa, mulher...Acredito que, de todos eles, aquele para o qual me preparei com mais afinco e que foi uma escolha pensada, discutida e assumida com uma pessoa que também queria constituir uma família, foi o de gerar filhos, amá-los incondicionalmente, educá-los, rir com eles, sofrer com eles, colocá-los no centro de minha vida enquanto fossem crianças...
E, um dia, sempre desejei, eles irão embora , formarão suas famílias e ocuparão seus papéis na sociedade. Vou estar afastada, na minha casa e eles, (Deus queira!!!) estarão em suas casas, mas eu terei a opção de vê-los, visitá-los, acompanhar o sucesso deles, poderei dar-lhes colo...
E como eu ficaria se não pudesse acompanhar a trajetória deles? Como seria continuar a minha trajetória com a ausência deles?Pareceria que o destino me pregara uma peça, que, de alguma forma, eu estaria sendo punida, pois a ordem dos fatores teria sido mudada justamente para mim...A dor dessa mudança deve ser incomensurável, não se deveria, nunca, sobreviver a um filho !
Enfim, filhos são para conquistar o mundo como, um dia, seus pais o fizeram, logo não é a questão central se o amor de mãe ou de filho é diferente...Filhos sabem que chegará a hora em que seus pais partirão, terão envelhecido, terão vivido, mas pais jamais poderão aceitar que seus filhos não viveram, não envelheceram...É inaceitavél! Completamente!

Gabriel Abreu disse...

Obrigado, D Fát.
vc me fez entender =)
e quando um dia eu for pai, vou mandar um e-mail pra você avisando que postei outro comentário nesse mesmo texto..haha