terça-feira, 26 de julho de 2011

O ponto

Cansei daquela elaboração de sempre. Encaixando vírgulas, palavras. Frases longas, complexas, trabalhadas, coesas. Quero ir direto ao ponto.

O ponto. Sei todas aquelas conjunções. Tive a (in)felicidade de perceber que não servem de nada. O que aprendemos primeiro, antes de todas as palavras, lhes toma o lugar. Há certa preferência por usá-las em ocasiões mais sérias, entendo. Mas posso, pelo menos aqui, sem problemas, aboli-las. Parcialmente. Porque ninguém vive sem um porque. Sem um mas, um ou, um quando. E um e também. Aliás, também ninguém precisa de aspas. Voltando ao ponto do ponto. O ponto é a melhor das conjunções. Pode ser empregado no lugar de qualquer uma das coordenativas. As subordinativas são, de certo modo, um problema. Complicadas de omitir. Mas também podemos tentar substituí-las por pontos. Não der certo, a gente muda. Só. Não dê pra entender. As frases não façam sentido. Pareçam meio desconexas. Não acho que isso esteja acontecendo. Whatteva.

Nenhum comentário: